“A medicina é uma ciência de verdades transitórias”, frase
dita por um grande professor da USP. Sou da época em que exames tipo USG, TC,
Uro-Ressonância, não existiam,e o PSA
apareceu em 1990. De lá até hoje
houve muita evolução no que se refere
ao tumor maligno da próstata. Técnicas
refinadas e minimamente invasivas, e
avanços na medicação, ajudaram a tornar o tratamento do câncer da próstata mais tolerável. Melhoras nas técnicas
cirúrgicas, na hormonioterapia e na radioterapia contribuíram, também, para
maior êxito no tratamento e cura.
Estudos e pesquisas, americanas e europeias sobre essa glândula enigmática
permanecem e, nos últimos anos surgiram estudos que levam em conta a idade, os
valores do PSA, características das
células malignas e, a área da próstata atingida por elas. A Medicina,
infelizmente, ainda não descobriu, com
precisão, por que alguns tumores de baixo risco se disseminam rapidamente; enquanto outros,
de risco elevado, evoluem sem
complicações. Agora, há novo termo: espera vigilante, observação ou terapia
expectante, ou seja. se acompanha o
tumor por tempo determinado, através de exames específicos, sem se tomar
decisões precipitadas que possam resultar em má qualidade de vida.
MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS – SANTOS
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