quinta-feira, 11 de julho de 2013

Vida Médica



Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina sobre a qualificação no trabalho e a qualidade de vida do profissional médico demonstrou que, nós, médicos, só teremos uma boa qualidade de vida se seguirmos os hábitos salutares recomendados por nós aos nossos pacientes. Isso vale como um alerta para que não esqueçamos de que, também, precisamos ter e manter as mesmas regras que recomendamos a eles.

Para conseguirmos ter uma boa qualidade de vida é necessário ter bom humor, alimentação saudável, dormir bem, praticarmos exercícios, sem esquecermos da vida social. Há que reavaliarmos alguns conceitos e valores, priorizando o que nos traz mais endorfinas (substâncias que nos dão melhor qualidade de vida). Só existem duas metas a serem atingidas: 

“Conseguir o que se quer e aproveitar o que se conseguiu.

Somente os mais sábios alcançam a segunda”.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Câncer da Próstata



“A medicina é uma ciência de verdades transitórias”, frase dita por um grande professor da USP. Sou da época em que exames tipo USG, TC, Uro-Ressonância, não existiam,e o PSA  apareceu  em 1990. De lá até hoje houve muita   evolução no que se refere ao  tumor maligno da próstata. Técnicas refinadas e minimamente invasivas, e  avanços na medicação, ajudaram a tornar o tratamento do câncer  da próstata  mais tolerável. Melhoras nas técnicas cirúrgicas, na hormonioterapia e na radioterapia contribuíram, também, para maior êxito no tratamento e  cura. Estudos e pesquisas, americanas e europeias sobre essa glândula enigmática permanecem e, nos últimos anos surgiram estudos que levam em conta a idade, os valores do PSA,  características das células malignas e, a área da próstata atingida por elas. A Medicina, infelizmente, ainda não descobriu,  com precisão, por que  alguns  tumores de baixo risco  se disseminam rapidamente; enquanto outros, de risco elevado,  evoluem sem complicações. Agora, há novo termo: espera vigilante, observação ou terapia expectante, ou seja.  se acompanha o tumor por tempo determinado, através de exames específicos, sem se tomar decisões precipitadas que possam resultar  em má qualidade de vida.


MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS – SANTOS