E as calopsitas...

Diz o provérbio que o homem só está acabado de fazer quando morre, pois enquanto estiver vivo sempre terá a liberdade de fazer mudanças. Essa introdução se atém ao momento mágico que estou vivendo. Há tempos fui agraciado pelo amigo Paulo Sérgio com um casal de calopsitas que presente-ei-as à minha filha, mas a preferência das aves recaiu sobre mim, adotando-me como protetor. Fiquei feliz. Estudei-as e me trouxeram ao conhecimento a responsabilidade da fêmea em construir família enquanto o macho, com menor compromisso aprendia a assobiar o hino do Santos entre outros sons.  Nasceu o primeiro filhote e, a partir daí, o varão assobiador agora mais responsável, divide, junto à fêmea, a tarefa de alimentar a cria. Esse belo exemplo serve de reflexão ao momento por que passa nossa sociedade, diante d os inúmeros feminicídios que nos  chegam ao conhecimento. Já passa da hora de o (homem) ser humano aprender (estagiar) com as aves para mudanças que se fazem urgentes e necessárias.

Sexo não tem idade

Por demais interessante a matéria levada a efeito em 16 de fevereiro em A Tribuna sobre

“Sexo não tem idade”. A pesquisa é procedente do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, e coordenada pelo Programa de Estudos em Sexualidade (Prosex), com a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo. Nela é informado que pelo menos 15% dos homens com mais de 90 anos são considerados sexualmente ativos enquanto mais da metade do total desses mantêm ainda interesses sexual. Isso nos faz lembrar que o envelhecer (em velho ser) é totalmente diferente do adoecer, sendo que a sexualidade se faz presente nos idosos e pode ser vivenciada por qualquer pessoa sadia até o fim da sua existência quando não reprimida. O especialista a ser consultado pelo homem é o urologista e pela mulher a ginecologista. Dessa pesquisa se conclui que o apetite sexual no homem só desaparece com o fim da sua vida e não com o avançar da idade.

MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS _ SANTOS