Hérnia e Futebol

Há anos venho lutando contra hérnia de disco (compressão L4 e L5), que me afastou de um lazer que muito gosto, ou seja, jogar futebol. Agora, por ocasião do Carnaval, fui recarregar baterias em um rancho, no Embu das Artes.

No sábado, ao caminhar, notei que as dores eram inexistentes o que me animou a aceitar convite para participar de um rachão. Por opção ocupei a lateral direita e diga-se, poucas foram as bolas direcionadas a mim, mas creio ter me saído bem, e o melhor, sem dores. Corri, aos 72 anos, como uma criança ávida a chutar uma bola; a alegria era incontida. No retorno, em reunião científica no Hospital das Clínicas, comuniquei o fato ao prof. dr. Miguel Sroughi, que me orientou a procurar, também, outros exercícios, para enrijecer os músculos da região lombar.

Já no sábado, comuniquei ao treinador do Barray Vento, time do meu coração, de meu retorno à equipe; e também me coloco à disposição do Felipão, pois estou apto a ocupar, caso necessite, a lateral direita da seleção.

MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS – SANTOS

QUALIDADE DE VIDA

Interessante a entrevista do dr. Flávio Gikovate, médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor, dada a um órgão de imprensa, discorrendo sobre “felicidade democrática” e “felicidade aristocrática”. A “democrática” envolve coisas que temos, não aumentando nem diminuindo a chance de os outros alcançarem, tais como amor, valores éticos, comportamento digno e aceitável, orgulho de sermos decentes etc. Já a “aristocrática” cujos valores consistem em dinheiro, magreza, beleza e fama que, se colocados também como qualidade de vida, levarão as pessoas à infelicidade e à má qualidade de vida. Segundo ainda Gikovate, quem corre muito atrás de dinheiro, de ganhar e/ou gastá-lo, na verdade, perde um tempo que poderia ser dedicado a coisas muito mais interessantes. Qualidade de vida é mais que ter uma boa saúde física ou mental; é estar bem com você mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, estar em constante equilíbrio.