quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Barray Vento







                            A minha identificação com a bola data de várias décadas, quando seu Abel, meu pai, resolveu me presentear com uma de borracha, que pulava excessivamente. Todas as outras bolas que utilizava eram feitas de meias enchidas por panos ou papéis. Com a bola que ganhei  me tornei um herói, mas só enquanto ela durou. Depois, quando já não mais prestava, me sacaram da equipe sem dó, nem piedade. Selado meu futuro como futebolista aderi de corpo e alma à Medicina. Dias atrás, quis o presidente do Esporte Clube Barray Vento, Ricardo, equipe que joga nas tardes de sábado, defronte da Ilha Urubuqueçaba, homenagear seus atletas mais velhos, e eu e o Jair Mafuz,  sócios fundadores, fomos os escolhidos. Como recordação nos foi ofertada camisa do Clube gravada com nossos nomes. Aviso aos torcedores que aguardo condições melhores de uma hérnia de disco para voltar a ocupar a lateral direita, isto é, se deixarem, para glória do nosso Barray Vento.

Esporte é saúde!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Café Suspenso



Existe uma relação direta entre bem estar, felicidade e saúde nas pessoas gratas e generosas, pois são essas as mais felizes, O amigo e professor Dirceu Fernandes Lopes, da USP, me informou de iniciativa denominada Café Suspenso. Originária de Nápoles, mas muito presente na Bélgica e em outros países o Café Suspenso consiste em uma doação dessa bebida a alguma pessoa necessitada. Por exemplo: Ao tomarmos um café pagamos pelo mesmo duas vezes, um se refere ao nosso consumo imediato e o outro, se  destina ao "suspenso", que vai servir a algum carente que procure aquele estabelecimento.  Através desta ação, qualquer pessoa necessitada poderá se beneficiar dessa bebida, quando não dispor de dinheiro, que já foi adiantado pelo anônimo benfeitor. Para além do café, já há, também, quem estenda o benefício a pães, bolos ou até refeições completas. Temos a certeza de que esse «café suspenso» é, sem dúvida, a bebida da caridade cristã e da solidariedade de todos os homens e mulheres de boa vontade. Ninguém pode, por si só, acabar com a fome no mundo, mas todos podemos proporcionar, pelo menos, uma comida ou bebida quentes àqueles desprovidos de recursos. Será que algum dia poderemos ver, em nosso País, essa prática de caridade, com honestidade?

MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS _ SANTOS