Lembro, quando menino, brincava o Carnaval em vários clubes da cidade, as matinês eram para mim inesquecíveis; era a oportunidade de chegar perto de uma garota, de tentar vencer a timidez. O som dos instrumentos, o confete, a serpentina e o lança-perfume exerciam sobre mim fascínio inenarrável. Hoje, o que impera é o Carnaval de rua, com desfiles de escolas de samba, passistas, os carros alegóricos e fantasias luxuosas que extasiam aqueles que perdem noites, durante dias nos sambódromos. Deixaram saudades as batalhas de confete e os blocos de outrora, além das marchinhas que são entoadas até hoje. Mas nem todos são foliões e, como rota de fuga muitos procuram, dentro de suas comunidades, os chamados retiros, as vigílias, correntes de oração, enfim participar de um “carnaval da fraternidade”, que é também uma forma de aliviar o estresse do dia a dia.
Como muitos pensam, a Igreja não é contra o Carnaval, pois como disse o apóstolo Paulo: “Tudo é permitido, mas nem tudo convém... Nem tudo edifica”. (cf. Cor 10,23).
quinta-feira, 31 de março de 2011
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