quinta-feira, 31 de março de 2011

Carnaval

Lembro, quando menino, brincava o Carnaval em vários clubes da cidade, as matinês eram para mim inesquecíveis; era a oportunidade de chegar perto de uma garota, de tentar vencer a timidez. O som dos instrumentos, o confete, a serpentina e o lança-perfume exerciam sobre mim fascínio inenarrável. Hoje, o que impera é o Carnaval de rua, com desfiles de escolas de samba, passistas, os carros alegóricos e fantasias luxuosas que extasiam aqueles que perdem noites, durante dias nos sambódromos. Deixaram saudades as batalhas de confete e os blocos de outrora, além das marchinhas que são entoadas até hoje. Mas nem todos são foliões e, como rota de fuga muitos procuram, dentro de suas comunidades, os chamados retiros, as vigílias, correntes de oração, enfim participar de um “carnaval da fraternidade”, que é também uma forma de aliviar o estresse do dia a dia.

Como muitos pensam, a Igreja não é contra o Carnaval, pois como disse o apóstolo Paulo: “Tudo é permitido, mas nem tudo convém... Nem tudo edifica”. (cf. Cor 10,23).

Renée Alca


Santos e o serviço público federal perderam uma de suas mais importantes colaboradoras. Renée Alca, 81 anos, por mais de 35 anos atuou no INSS, fazendo brilhante carreira profissional. Desde cedo, aprendeu que a coisa mais importante da vida é o amor, e foi através dele que ajudou, naquela autarquia, inúmeras pessoas doentes e desesperançadas, a vencer a difícil burocracia, visando alcançar os benefícios a que tinham direito. Por sua extrema dedicação foi agraciada com várias homenagens. Nascida em Santos, fez seus estudos no tradicional Colégio São José. Renée era integrante de importante família que tem na benemerência, na cultura e no social partes preponderantes de suas atuações. Foi com essa vivência religiosa que se doou no exemplo do servir. Renée Alca nos deixou em 7 de janeiro, mas viverá, para sempre, nos corações daqueles que com ela conviveram.