quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Antidoping


Recebemos do amigo Nildo Serpa Cruz um artigo de tempos atrás, publicado na Folha de São Paulo, sob o título “Igreja receita urina para tratar câncer e até AIDS”. Assunto extenso com a participação de vários pacientes que aderiram à urinoterapia sem nenhuma orientação.

Entrevistados, médicos consideram contraditório defender a ingestão de urina – uma substância por meio da qual o organismo justamente elimina tóxicos. O urologista Miguel Srougi diz que a urina possui substâncias boas, como o interferon e a prostaglandina, mas em quantidades pequenas. A presença de substâncias tóxicas é proporcionalmente muito maior, diz.

Mas, o que é a urina? A urina é um produto derivado do sangue. Diariamente passam pelos rins 180 litros de sangue, destes, 179 litros retornam para a circulação e um sai em média como urina. Quanto mais água ingerirmos, diariamente, mais urina se formará; recomendações feitas pelos urologistas na profilaxia dos temíveis cálculos urinários. Os ingredientes cor e cheiro são muito semelhantes ao soro do sangue.

A história da Urologia descreve a Uromancia: diagnóstico pela observação da urina. Pessoas que chegavam a distinguir 26 tipos de cheiros diferentes de urina. Falavam da saúde e prognosticavam o futuro; tipos de curandeirismos referentes à importância da urina.

Neste momento ressurge a urina como processo do exame antidoping em grandes competições como Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, com a coleta de urina dos atletas.

Estão previstos 4.500 exames de urina que serão realizados durante os dias de competições nos Jogos Olímpicos de Pequim. A urina mantém rastros das substâncias proibidas como: anfetaminas, esteróides, diuréticos por muito tempo.

Quando um resultado de antidoping é positivo o atleta vencedor perde a medalha. Os espertalhões que se cuidem com suas urinas!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

José Simonian


O palco do Teatro Coliseu acolheu, dia 22 de novembro, em comemoração ao Dia do Músico; dos 10 anos do CD “Ouvi do Brasileiro” e relembrando o centenário de nascimento de Cartola, José Simonian e a Big Band Cia. Instrumental.

O espetáculo foi abrilhantado, também, por outros músicos, dentre eles o sanfoneiro Miguel da Capela, o flautista Roberto Morais e o violinista Mauro Alves; e pelos cantores Julinho Bittencourt, Viviane Davóglio e pela compositora Glorinha Velloso.

José Simonian, muito à vontade no palco sagrado do Coliseu, brindou a platéia com apresentação de altíssimo nível, coreografado que foi por sua sobrinha, Deborah Simonian, de apenas 10 anos.

Esse santista começou o contacto com a música ao ganhar uma flauta do seu tio aos dezessete anos de idade, recebeu as primeiras aulas de solfejo de sua mãe; abandonou a Faculdade
de Engenharia Industrial, no segundo ano, para dedicar-se à música com muita paixão e talento, formou-se bacharel em 1985, e dirige hoje a Escola Simonian de Música, no bairro do Embaré.

Parabéns Simonian e equipe, pelo que nos presentearam. A música, sabemos, oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo.

Doação de órgãos



A impressionante história de uma mulher que nunca perdeu a alegria, nem a motivação pela vida, mesmo depois de ter enfrentado um transplante de coração, um câncer de mama e uma separação de 13 anos, com 2 filhos, um deles com uma doença congênita, foi retratada em reportagem de Adriana Martins, e publicada em 16 de novembro, no AT Revista, sob o título “Sou bem melhor hoje”.
Emocionou-nos seu depoimento, ainda mais que o coração doado era de um rapaz de Santos, quando diz: “Estou casada com meu coração, ele faz parte de mim, eu o respeito, porque sei como é perder um. Cuido dele com muito amor porque foi de alguém que precisou morrer para eu estar viva”. Ela diz, ainda, que se considera em débito com a vida e com Deus! Emite esses dizeres para ajudar outras pessoas, mostrando as adversidades as quais serviriam como estímulo. Faz, ainda, um apelo pela doação de órgãos, após comprovada, por médico, a morte cerebral.
Lições de vida, como essa, nos tornam mais humanos e humildes, mais fortes até, para enfrentarmos os pequenos e os grandes problemas que se apresentam sucessivamente, no nosso dia a dia.
Nesse contexto, encaixa-se bem o pensamento de Albert Einstein: “Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e, a outra, é que tudo é um milagre”.
Doar órgãos, assim como a doação de sangue, não é apenas um ato humanitário, mas, sim, um ato de extremo amor.