VALER A PENA

Parafraseando Fernando Pessoa, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. E assim tornamos realidade a viagem pelo Caribe, onde pudemos vislumbrar uma das maiores obras de engenharia mundial, o Canal de Panamá, e percorrer, também, a cidade de Colon, onde se encontra a primeira ferrovia transcontinental do mundo, com seus trens cor de prata, ligando as costas do Oceano Atlântico e do Pacífico, dentre outras obras magníficas. Em um mundo de céu e água, sempre sobra espaço para uma boa leitura e, assim, pudemos saborear o livro de Mário Sergio Cortella, sob o título “Viver em Paz para Morrer em Paz”. Em viagens passadas, outros títulos nos acompanharam. De retorno à nossa já saudosa Cidade, e com as baterias recarregadas, estamos preparados para enfrentar o que o nosso dia a dia nos reserva. Recomendo!

SONHO E DISSABOR

Lendo artigo de Alcindo Gonçalves na Tribuna Livre de 6 de janeiro, compactuo também de sua ideias quanto aos encantos, mistérios e fascinação que uma viagem bem programada pode trazer. Há anos tivemos o desprazer de viajar até Caracas e, a seguir, a Aruba, onde se encontrava um navio “embandeirado” pronto para zarpar e realizar a viagem dos nossos sonhos (Caribe), quando o pessoal da recepção constatou que nosso passaporte não possuía o visto dado pelo Consulado Americano, já que fazia parte do roteiro parada na cidade de Saint Thomas, uma possessão americana. Alertados pelos fiscais de que a multa, se descoberta a infração, seria de duas vezes o valor da viagem, desistimos. Não acreditávamos em tamanho transtorno! Agora, para fugirmos do estresse do corrido dia a dia, estamos programando outra viagem ao Caribe, desta feita com paradas em Cartagena, Curaçao, Bonaire, Aruba e Colon) cidades que certamente não precisam do visto americano mas que recarregam nossas baterias sem passarmos por qualquer dissabor