quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Prof, Clotilde Paul



Há oito anos, sob o título “À mestre com carinho” escrevi o adeus às aulas da professora Clotilde, por motivo de sua merecida aposentadoria. Acompanhei sua trajetória desde o tempo em que estudava no Colégio Monte Serrat quando nos ensinava, com muita competência e amor, línguas neolatinas, e ainda arranjava tempo para exercitar a arte e a cultura, atuando como diretora de teatro do Centro Português. Agora, em 02 de novembro, discorreu, nesta coluna, sobre a saudade. Constato, agora, que a minha saudade vai-se tornando minha companheira dos tempos vividos nos bancos do colégio em que ela lecionou. Parabéns, professora Clotilde, pela preciosa pérola literária de tanta beleza e emoção! Que saudade! 
Autoria: Manoel Do Nascimento Ramos e Neide Ramos- Santos

Anuar I Mitre





Competente profissional da área de urologia, pioneiro em cirurgia percutânea, laparoscopia e robótica, possuindo amplos conhecimentos em urologia pediátrica e em cirurgia reconstrutiva (inclusive uretra), sempre atualizado em sua área de atuação, e que, aos 65 anos ocupa o cargo de diretor do Departamento de Terapia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Urologia, se viu agredido com três tiros, em 15 de setembro, dentro do seu consultório, em um prédio defronte do Hospital Sírio-Libanês. O agressor, Daniel Edmans Forti, especialista em medicina do trabalho, após ato maldoso, se suicidou com um disparo na cabeça. É assustador pensar que nós, médicos, atendemos com alguma frequência pacientes com problemas muito mais complexos do que uma simples dor física, e sabemos que, em nosso dia a dia, estamos sujeitos a eventuais ataques de fúria, mas seguimos em frente. Todos torcemos para que o dr. Mitre não se afaste da profissão que escolheu, pois nesses muitos anos de prática médica e na Faculdade de Medicina da USP, ele é reconhecido como um dos mais conceituados urologistas deste País.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Mais Medicos




Após mais de quatro décadas dedicadas ao ensino da Medicina, fui designado, como Fiscal Aplicador no Vestibular de Medicina da Unimes juntamente com outros professores, visando selecionar cem entre dois mil inscritos. Durante quatro horas de provas e duas em seu preparo, pude vivenciar a riqueza de sonhos daqueles jovens tentando conquistar uma daquelas vagas. Apesar de o médico haver perdido muito seu aspecto místico, mas ainda sendo um dos mais importantes profissionais a serviço da sociedade, quando em sala de aula digo que nós, os médicos, somos amados não pelo saber ou poder, mas pela nossa solidariedade humana. A nós não é dado o dom de fazer milagres mas, importante é o nosso envolvimento com cada paciente. Quando da devolução da prova desejava-lhes boa sorte, torcendo para que possam vir eles a substituir os médicos estrangeiros contratados pelo programa governamental, ao que eles sorriam e agradeciam.
MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS – SANTOS