Renovar Energia

                                                                             Para recuperarmos a energia do atribulado dia a dia, e atendendo a compromissos profissionais, nos dispusemos a viajar, via cruzeiro marítimo, através da embarcação Splendour of the Seas, vindo da Europa (Barcelona) até Santos. Lá, nos foi dado a conhecer a sede e estádio (Camp Nou) do Barcelona, clube de Neymar, e toda sua estrutura, bem como as cidades europeias de Cadiz, Tenerife e Lisboa, todas nos impressionando pela hospitalidade e limpeza.

Já em águas brasileiras nos foi informado pelo comandante que a primeira terra a ser avistada era o arquipélago de Fernando de Noronha, distante 545 km do continente, bem como tomamos conhecimento de toda a sua riqueza marinha. O que nos impressionou por demais foi a visita, quando da parada no Rio de Janeiro, ao Complexo do Alemão, região agora pacificada e seu teleférico, cuja visão é indescritível.

Todas as emoções por qual passamos, com a energia renovada, nada se compara à chegada à região mais importante do planeta, nossa Santos.

HIPOCRATES

Considerado como o “Pai da Medicina”, talvez o maior conhecedor na antiguidade de cálculos urinários, em seu famoso juramento disse: “Eu jamais praticarei a operação da talha” (abertura da bexiga para se retirar as pedras que vêm dos rins ou que lá se formam).  

Com esses dizeres de Hipócrates, sofreu a medicina muitos séculos de atraso, pois poucos assumiam a responsabilidade em abri-la, pois é um órgão muscular oco reservatório da urina. 

Durante as 24 horas do dia, cerca de 180 litros de sangue são levados aos rins pelas artérias renais, desses, um litro a um litro e meio se transformam em urina  que é levada à bexiga para ser armazenada. Durante essa transposição não sentimos nenhum desconforto que só se manifesta quando ela atinge sua capacidade total, que é diferente para cada pessoa.

                                                                                                       

Hoje as cirurgias são menos invasivas e Hipócrates, se tomasse conhecimento da nova medicina, talvez mudasse seu juramento.

Trabalho Voluntário

Relendo alguns trabalhos antigos, me chamou a atenção uma questão muito atual, a depressão, um dos diagnósticos comuns, na prática diária dos médicos. Ela se manifesta do estresse do cotidiano, onde a ociosidade, a solidão, dentre outros fatores, são os principais desencadeadores. Lembro que Sílvia Maria Smolka Marques, à época presidente do Centro de Voluntários de Santos, em belo trabalho, publicado em A Tribuna, edição de 16/7/2001, nos dá excelente dica, ou seja, que nos associemos, voluntariamente à prática de algum trabalho, doando apenas duas horas semanais de nossas vidas em prol da comunidade. Essa valorização do tempo ocioso em ajudar o próximo só nos trará felicidade e estaremos contribuindo com o mandamento maior: “amai-vos uns aos outros”

MANOEL RAMOS E NEIDE RAMOS