Alberto Weberman

O Rotary Clube Internacional, completou 107 anos neste fevereiro e, dentre os 34 mil clubes existentes no mundo, o Santos-Oeste, em setembro, comemora 40 anos de existência, tendo sido criado, dentre outros, pelos remanescentes por Alberto Weberman e Joaquim de Souza Rodrigues. Weberman, é um santista nato, do Bairro Vila Mathias, comerciante por natureza que tem parte de sua vida ligada ao Sindicato do Comércio Varejista da Baixada e é, também, um dos fundadores da Associação dos Amigos do Museu dos Cafés do Brasil, cuja constituição ocorreu em 1998, dentre muitas outras participações na sociedade santista. Por algum tempo frequentou os bancos da Faculdade Católica de Direito, mas os negócios o impediram de concluir o curso. Tem ele uma história de vida fascinante e, Weberman se encontra entre os depoentes que se propuseram a deixar registrada sua história de vida no Museu da Pessoa. Homens como ele dignificam não só a cidade onde nasceram, mas são exemplos para o País.

Celebridades

Celebridade é a pessoa amplamente reconhecida pela sociedade; infelizmente, hoje, com seus valores invertidos.

Esse tema brilhante foi desenvolvido pelo dr. Gildo dos Santos, reportando-se aos profissionais médicos, de Santos, que já não exercem mais a profissão, ou não se encontram mais entre nós, mas que se doaram na missão de salvar vidas! Foi ele muito feliz ao tentar reunir uma seleta plêiade de médicos que praticaram, com nobreza, a profissão que abraçaram.

Seu escrito, mexeu com a sociedade que se manifestou em diversas oportunidades, incluindo nas celebridades outros colegas, profissionais não menos dignos.

Parabéns dr. Gildo por lembrar de médicos que têm na fé e na esperança sua maior arma, e que foram idolatrados não pelo saber ou poder, mas pela solidariedade humana, pois a Medicina, a exemplo de muitas outras atividades é, também, um sacerdócio, não só para quem a exerce, mas, mais ainda, para o próprio paciente.

Amigos

Já dizia o pensador Elmer G. Letterman:
“Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos; é conservar os velhos, até porque eles a cada dia ficam mais velhos”. Assim é José Clemente Ribeiro Queiroga, mineiro de Bocaiúva, terra de Betinho (pai dos excluídos), que veio a aportar em Santos ainda muito cedo. No período de 9/2/46 a 9/9/47, frequentou o Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus (BH); já em Santos, estudou no glorioso Colégio Canadá, tendo sido presidente do DA; fez Direito e conquistou um cargo de procurador da República.

Seu temperamento é invejável, alegre, comunicativo, disposto a ajudar quem quer que seja sem nada almejar em troca, e assim o faz, no anonimato, em praticamente uma dezena de entidades assistenciais.

Um ser puro, digno da amizade e confiança de todos nós.
Como bem canta Milton Nascimento:“Amigo é para se guardar no lado esquerdo do peito”!